A morte do pedreiro Ademar Jesus da Silva, assassino confesso de seis jovens de Luziânia, põe em xeque o sistema penitenciário brasileiro, que deveria ter garantido a segurança do preso. Por dever de ofício, era responsabilidade do Estado a vigilância permanente sobre Ademar, que foi encontrado enforcado na Delegacia de Goiânia, no último domingo.
Com a morte do pedreiro, as investigações ficarão prejudicadas. Aliás, são nítidas as falhas da polícia desde o início das investigações e não descarto a hipótese de que Ademar tenha sido assassinado como "eliminação de arquivo".
Diante de tantas falhas judiciais, defendo o acompanhamento do caso pela CPI da Pedofilia dos exames criminológicos sobre a causa da morte do preso, bem como da continuidade das investigações. O inquérito contra Ademar da Silva será suspenso, mas as investigações precisam continuar, para evitar que casos semelhantes aconteçam.
Em prosseguimento às investigações na CPI da Pedofilia, devemos ouvir a psiquiatra forense que elaborou o laudo criminológico no qual afirma que o pedreiro não tinha doença mental. Também será ouvido o juiz que concedeu liberdade condicional ao pedreiro. Ademar havia sido condenado a 14 anos de prisão por abuso sexual de menores, mas recebeu o benefício de livramento condicional após cumprir 4 anos de reclusão.
terça-feira, 20 de abril de 2010
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