quarta-feira, 26 de agosto de 2009
Inclusão plena de cegos deve ser prioridade do País
Na última segunda-feira, visitei, em São Paulo, a Fundação Dorina Nowill para Cegos. Foram momentos importantes na defesa da pessoa com deficiência visual. Na oportunidade, fui recebido pela presidente emérita e vitalícia da instituição, Dorina Nowill, pelo diretor-presidente e Sr. Alfredo Weiszflog, pelas diretoras executivas Ika Fleury e Maria Lucia Kerr de Queiroz, pelo diretor de tecnologia Edgard Ferreira e pela assessora de relações institucionais da Fundação Dorina e presidente do Instituto Iris, Thays Martinez.
Sempre fui sensível à inclusão plena dos cegos, em todos os seus aspectos. Graças a um projeto de minha autoria, que hoje já é lei ( Lei Federal nº 11.126, de 27 de junho de 2005), é possível a livre circulação dos cegos com seus cães-guia em todo e qualquer ambiente.
Durante a visita, conheci as ações desenvolvidas pelas organizações, no ano do Bicentenário de Louis Braille, inventor do sistema de escrita e leitura em relevo para as pessoas cegas. Motivado, aceitei o convite para participar do Seminário "Sistema Braille - marco inicial da acessibilidade e inclusão", que acontecerá nos dias 24 e 25 de setembro, em Brasília, no Auditório Nereu Ramos da Câmara dos Deputados, no Congresso Nacional. Será uma oportunidade ímpar para o Legislativo debater a questão da acessibilidade.
Hoje o Sistema Braille é adotado por cerca de 400 mil pessoas com deficiência visual no Brasil, segundo levantamento do Instituto Pró-Livro. Baseado em dados do IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o país tem hoje mais de 2,5 milhões de pessoas com deficiência visual.
Durante o encontro, comprometi-me, ainda, a encaminhar carta ao Ministério da Educação pedindo esclarecimentos pelo fim da distribuição de livros didáticos em braille por parte do ministério aos estudantes com deficiência visual da rede pública de ensino.
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