Há dois dias, a CPI da Pedofilia do Senado incursiona pelo perverso submundo do abuso sexual contra crianças e adolescentes, na cidade de Catanduva, interior paulista. A situação é de conflito entre autoridades locais e erros flagrantes na apuração dos crimes. A titular da Delegacia da Mulher, Rosana da Silva Vani, reconheceu a própria culpa por graves falhas em inquérito que apurou as denúncias de pedofilia na cidade.
Ela confirmou ter avisado um advogado de que a polícia iria diligenciar na residência de um cliente seu, em busca de provas que poderiam ligá-lo à rede de pedófilos detectada no município. Devido ao alerta, os policiais encontraram apenas um computador antigo do suspeito, um médico que já teve a prisão preventiva decretada e está foragido. Acredita-se que o disco rígido, com fotos de crianças nuas, ficou a salvo da apreensão.
Familiares das vítimas também criticaram as falhas nos inquéritos abertos e a atuação do Conselho Tutelar do município. Minha proposta à CPI, da qual sou vice-presidente, é de que a Polícia Federal assuma as investigações para dar unidade à apuração dos crimes. Dessa forma, vamos fechar o cerco a essa rede de pedófilos e identificar quaisquer vínculos que a estrutura criminosa tenha estabelecido com autoridades locais.
Até amanhã, sexta-feira, a CPI continuará a ouvir suspeitos e supostas vítimas de abusos.
quinta-feira, 19 de março de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário