No último dia 27, encaminhei ofício à Mesa do Senado para relatar minha conversa com o juiz da 6ª Vara Criminal Federal de São Paulo, Fausto de Sanctis, sobre a investigação que culminou na prisão de funcionários da empreiteira Camargo Corrêa e outras pessoas. Naquele encontro, o juiz informou-me que a Operação Castelo de Areia, da Polícia Federal, não objetiva investigar a atuação de partidos políticos ou mesmo de parlamentares, até porque estes gozam de foro especial perante a Suprema Corte do País.
Segundo o magistrado, surgiram nomes de partidos políticos e parlamentares nas interceptações telefônicas autorizadas judicialmente no âmbito da investigação sobre crimes de evasão de divisas, superfaturamento de obras públicas e lavagem de dinheiro que são atribuídos, em tese, aos diretores da empreiteira Camargo Correa, alvos das escutas.
O meritíssimo juiz colocou-se à inteira disposição para colaborar e compartilhar informações que possam esclarecer fatos de interesse do Senado Federal e do País. A Corregedoria do Senado também está analisando as notícias veiculadas pela imprensa e solicitando informações à Polícia Federal sobre as investigações em curso.
terça-feira, 31 de março de 2009
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