quinta-feira, 27 de maio de 2010

CPI da Pedofilia vai ouvir 30 pessoas sobre caso de Franca

Agenda intensa. A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pedofilia aprovou convocação de 30 pessoas, na qualidade de testemunha, para deporem sobre os supostos crimes sexuais cometidos pelo padre José Afonso Dé, da Paróquia São Vicente de Paulo, em Franca, a 400 km de São Paulo. Entre os convocados estão seis menores de idade, seis padres e pais dos adolescentes.

Denunciado pelo Ministério Público por suspeita de abusar sexualmente de ex-coroinhas e ex-seminaristas, entre 2001 e janeiro deste ano, Padre Dé nega as acusações. Mas há denúncias de que os abusos aconteciam desde 1995. O pároco está afastado de suas funções religiosas.

No dia 14 de maio, como vice-presidente da CPI da Pedofilia, estive em Franca, onde me reuni com o promotor José Lourenço Alves e a titular da Delegacia de Defesa da Mulher, a delegada Graciela Ambrósio, responsáveis pelas investigações. Na semana passada, apresentei à CPI relatório da visita.

As investigações do possível envolvimento do pároco com pedofilia foram abertas em março passado, após denúncia anônima feita ao Conselho Tutelar do município.

Os depoimentos deverão ser tomados em Franca e a data para as oitivas será marcada para depois do feriado de Corpus Christi. O pároco já estava convocado desde o mês passado para prestar esclarecimentos. A CPI também já aprovou requerimento de acareação entre o suspeito e as vítimas, caso seja necessário.

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