Foi com muita amargura, mas com a sensação de dever cumprido, que apresentei à CPI da Pedofilia, relatório da viagem que fiz a Franca, no interior paulista, para acompanhar as investigações sobre denúncias de abuso sexual que envolvem o padre José Afonso Dé.
Segundo relatos da titular da Delegacia de Defesa da Mulher, delegada Graciela David Ambrosio, feitos a mim na ocasião, as denúncias de que o pároco abusava de jovens que teriam vocação para o seminário foram formalizadas e remetidas à justiça local.
Aliás, na reunião de ontem, a CPI aprovou o convite aos jovens que teriam sido vítimas de abuso pelo padre Dé, além dos pais dos adolescentes, para que venham ao colegiado. A Comissão Parlamentar de Inquérito, do qual sou vice-presidente, também aprovou convite a pessoas que trabalharam diretamente com o religioso, que foram seus subordinados nas paróquias pelas quais passou ou que tem algum relacionamento com ele.
Padre Dé foi denunciado pelo Ministério Público no mês passado sob a acusação de molestar oito coroinhas e ex-seminaristas. A CPI deve voltar a Franca, nos próximos 20 dias.
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