terça-feira, 14 de julho de 2009
Violência escolar ameaça futuro de jovens e crianças do País
Os livros e cadernos dão lugar a armas e drogas, em muitas escolas brasileiras. Uma realidade que teima em tirar o sono de pais, professores e governantes. A presença de gangues entre os alunos é um problema grave que precisa ser enfrentado com pulso firme,nas escolas de todo o País, onde alunos frequentam as salas de aula armados e ameaçam os colegas, professores e funcionários.
Em todo o mundo, cerca de 1 milhão de alunos sofre, a cada dia, algum tipo de violência nas escolas. O levantamento, divulgado em outubro passado, é da ong internacional Plan. O estudo foi realizado em mais de 197 países, dentre eles, o Brasil. Por aqui, os resultados são alarmantes: 70% dos 12 mil estudantes pesquisados em seis estados, incluindo São Paulo, afirmaram terem sido vítimas de violência escolar. Outros 84% apontaram suas escolas como violentas. O relatório é parte da campanha “Aprender Sem Medo”, que terá início em 2009, num esforço global para acabar com a violência no meio escolar. Entre as principais ações está o desenvolvimento de oficinas em escolas-piloto para estimular nos alunos de princípios de cidadania.
O estudo inédito aponta ainda que os alunos que convivem com a violência perdem o interesse pela escola e passam a faltar às aulas para evitar novas agressões. Pelo levantamento da Plan, a falta de diálogo entre pais e professores, a desigualdade social e a ausência de um apoio psicopedagógico na escola são os fatores que mais contribuem para o surgimento da agressividade nos alunos, na opinião de 80% dos professores entrevistados. Outros 20% acreditam que a crise familiar, a televisão e a internet são as grandes vilãs da agressividade escolar.
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